Eu humanizo e você?

Eis que surge um pensamento coletivo, uma visão que sobrepõe a realidade, uma ajuda necessária, mas não obrigatória! Eis que surge a solidariedade. Em um período cercado de anúncios e propagandas políticas, instituições beneficentes realizam seus projetos de arrecadação. Jogo de marketing? Creio que não, por que as campanhas solidárias são realizadas todos os anos, na mesma época. Já a campanha política...

Bom, mas o assunto de hoje não tem nada a ver com ano eleitoral, e sim com solidariedade. Os leitores cadastrados no blog, e que recebem os "extras" estão acompanhando que a duas semanas eu citava o McDia Feliz em todos os emails. E gostaria de fazer um adendo agora que a campanha deste ano foi encerrada.
Como os seres humanos, não abrem os olhos para solidariedade?

Sei que muitas pessoas ainda desconfiam, outras fazem seus pré-conceitos, e ainda há gente que recrimina. As instituições não vivem de aparências, e sim de doações e esperanças. A Casa Ronald McDonald, é uma instituição que tive o prazer de conviver durante 6 meses de trabalho e me apaixonar, e creio que para qualquer pessoa que conviva com a visão além da realidade, se apaixone. Você só vai saber o que é se viver aquilo! Seja beneficiando crianças carentes, com câncer, com aids, marginalizadas...

Essas pessoas, só querem a oportunidade de viver na plenitude na qual nós vivemos, e muitas vezes reclamamos. Talvez, seja o toque que falta, para que uma vida seja vivida com total prazer e sem dor. São muitas probabilidades e possibilidades, mas só saberemos se fizermos. Eu em minha pequena e vasta experiência com o assunto, pude presenciar casos de extrema superação, e outros não tão felizes assim. Mas é a vida, e quem somos nós para irmos contra a naturalidade? Mas nós somos capazes de ajudar, e isso é nosso dever humano.
Não jogar lixo na rua, não fazer xixi no poste, separar o óleo, isto é ser cidadão. Doar um dia, pelo menos ao ano, para ajudar o próximo, isto é ser humano.

Eu sei que grande parte disso tudo, não é problema nosso, mas e dai? Você não é rico o suficiente que não lhe falte algo, e não é tão pobre que não possa ajudar. Individualidade em sociedade e solidariedade não está com nada!

Eu soube de um fato verídico, onde um rapaz que sempre se negou em ajudar, um dia precisou de ajuda. E o seu pensamento amargo anteriormente, mudou, talvez tarde demais. Sua necessidade foi suprida, mas e sua dignidade?

Existe um lema dentro da Casa Ronald, que é assim "Apoiando e humanizando o tratamento de câncer infanto-juvenil desde 1994" eu o proponho a todos os leitores assim: "Apoiando e humanizando a solidariedade desde sempre"