segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quando o Som Bate!

As críticas que eu escrevo, são bases, da educação que eu tive, da minha experiência como cidadão e da musicalidade. Sim, música! São músicas que tem letras especiais, mensagens de grande força e impacto. O tema que proponho é a crítica musical.

O que dizer sobre letras ousadas, sons que arrastavam multidões, musicando socialmente. Músicas que são boas, que passam de geração em geração, e que por bem ou por mal influenciam muito em opiniões. Compositores (ou como gosto de chamar de poetas) geniais, que expressavam sua maneira de ver as coisas em grandes sucessos. Posso citar Raul Seixas (o maluco beleza), que estaria completando 65 anos e que tinha um jeito muito ousado em sua poesia em plena ditadura militar. "Faça o que tu queres pois é tudo da lei", Toca Raul. Renato Russo, com sua habilidade de se expressar como ninguém. "Mas todos acreditam no futuro da nação" acreditamos até o fim, salve Legião. Ou citar o rebelde e famigerado Cazuza, totalmente agressivo, mas um compositor genial. "Brasil, mostra tua cara". Nada exemplar, mas profético!
A música social é uma forma de expressar sua condição, de mostrar o que passa debaixo do nosso nariz e não vemos. Ouso a dizer, são músicas eternas, imortais, diferentemente de seus autores. Os exemplos que citei acima são poucos, de social, temos Tim Maia, Cássia Eller, Gabriel Pensador, Mv Bill e muitos outros que são destaques no ramo musical.

Eles não são belos, não tem um apelo físico invejável que traria público. Eles simplesmente tem letras boas; letras na qual a população brasileira se identifica, som que fica marcado na memória. Crítica escrita, é bom, crítica musical, é melhor ainda. Infelizmente não tenho esse dom, mas admiro muito esses grandes mestres da música. Lutaram por seus ideais, deram a cara à tapa, e se calaram cedo demais. Deixaram um legado importante para seus seguidores, tamanho é que não exista um brasileiro sequer que nunca tenha ouvido um desses citados a cima.
A crítica social é muito forte, mas pouco valorizada. Todos têm consciência, mas não tem apelo, não tem seqüência. Todos aplaudem, mas caem na besteira da desatenção em repetir o mesmo erro que lhe corrigiram anteriormente.

O que eles tentaram lhe dizer é o que eu tento lhe mostrar. Dê atenção aquilo que vocês realmente querem idealizar, o que tem valor em seus princípios. Não aclamem algo por simplesmente parecer certo e continuar fazendo o errado.

Atenção, valor e seqüência. As chaves para abrir o cadeado na sua cabeça!

domingo, 27 de junho de 2010

Salve o Planeta #1

Bom pessoal, a partir desta quarta-feira estarei lançando uma campanha sobre Salve o Planeta. São pequenas montagens de imagens e textos dando dicas de como podemos preservar o nosso planeta com pequenos atos. Será uma sessão de 4 post's, um dia antes da postagem normal. A campanha Salve o Planeta, não é publicitária, não tem fins lucrativos e muito menos é um post patrocinado. Foi simplesmente uma forma de utilizar o meu espaço para contribuir com a causa do nosso bem estar. Espero que gostem das novas publicações, e que deixem comentários sobre idéias e material para dar seqüência a campanha, que de 4 post's se multiplique para 400!

Vamos colaborar, vamos salvar o nosso planeta!

Salve o Planeta (save the planet)
O aquecimento global e possíveis impactos na Amazônia

(clique na imagem para ampliar)

Mais informações sobre o assunto, acesse a fonte que está indicada no cartaz.

Um forte abraço a todos e consciência!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reconhecer?

1- Deixar aquele que realizou algo ciente das repercussões, geralmente positivas, de seu ato. Manifestação sobre as conseqüências do ato (ou omissão) realizado por alguém.
1- O prêmio foi um justo reconhecimento ao trabalho realizado pelo empregado.

Como a sociedade trata as pessoas? Com reconhecimento e verdade, premiações e glórias?Negativo, isto só é visto em filmes!

A nossa cultura social mostra que pessoas que merecem reconhecimento e valor são apenas cumpridores de obrigações, pessoas que de certa forma não fazem mas que o seu dever! O tema que vou lhes apresentar hoje é o Reconhecimento.
Reconhecimento que falta em nosso meio, gratificações as pessoas que merecem, valor, prestígio, honra, são palavras banais em nosso vocabulário, palavras que somem diante da verdade. Comprovadamente uma palavra de apoio motiva e anima muito mais uma pessoa do que palavras de pressão. E por que ainda usam tanto o método de pressionar para tentar impressionar!?

Pelo fato de parecer conveniente o não reconhecimento. As pessoas não querem reconhecer, não querem bater palma, não querem glorificar a outra. Devem achar que são superiores, e mediante ao fato ficariam menores. NÃO, você não é inferior, muito menos superior, você como qualquer outra pessoa gosta de ter seu valor reconhecido. E porque na sua vez de falar, você omite?
Abra sua cabeça, aproveite a onda da boa vontade, reconheça hoje, valorize-se amanhã. Pense em um mundo onde as pessoas certas são heróis, onde essas pessoas têm apoio e credibilidade para continuar a fazer o certo. Tudo bem que isto é um ponto de vista, mas aplauda o seu certo!

Reconhecer nada mais é do que crédito, dar força para continuar. Um ato responsável e correto, merece esse tipo de honra, este tipo de "moral". Moral que na realidade, é o ponto forte de qualquer pessoa; ou qual ego não gosta de ser inflado as vezes? Da ânimo, da gás!

Vamos acabar com essa mania de superioridade e vaidade, se ele merece, que seja feito. Não se omita, apresente-se. Um dia é ele, no outro é você.

"Pois é dando que se recebe" São Francisco de Assis

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dificultando

O que dizer de um país livre da ditadura militar a quase 30 anos, e que ainda "prende" jovens em processo de alistamento?

No Brasil, todo jovem (masculino) vai precisar um dia passar por isso, pelo simples fato de ser obrigatório! Mas e a liberdade de escolha, não há?

Muitos gostariam de ter uma carreira militar, vivenciar um padrão de postura diferente, representar a nossa bandeira de forma alternativa, mas outros não gozam desta vontade, seja por problemas pessoais ou por não ser a opção de vida escolhida. E é nessa simples escolha que entra a questão.
Não seria mais fácil treinar um rapaz motivado, mesmo com pouca instrução, mas disponível a obedecer e acatar tudo que lhe é imposto! Ou ordinariamente fazer de gato e sapato um simples conscrito, que cursa uma faculdade, ou filho único de mãe solteira, casado, com filhos e outros milhões de exemplos que eu poderia dar aqui, ficar submetido ao quartel e preso as normas militares, já que nossa constituição "pune" as empresas caso um funcionário de carteira assinada seja convocado a servir a continuar pagando seu INSS. Qual empresa em plena consciência contrata um rapaz com pendência militar?

São dificuldades que muito jovens (e eu estou incluso neste barco) passam nesta fase da idade. O exercito forma homens mais preparados? Com certeza, mas a escolha está sendo feita corretamente?

Hoje escutei de um amigo que sonha em servir que o sistema de alistamento é muito falho, e sou obrigado a concordar, e temo que se sejam falhos só em um único processo, que sejam falhos em vários aspectos.
Deixo bem claro que está crítica não é feita aos militares ou ao militarismo, tenho parentes e amigos que as forças armadas deram uma oportunidade melhor de vida, está crítica é feita ao sistema, ao prejudicial causado a um jovem.

Gostaria de encerrar este post com uma simples observação para o governo; vocês não querem ter um padrão tão americanizado? Parem de forçar o alistamento então, lá, alista-se quem quer, e fica quem pode. Creio que vocês poupariam bastante tempo também, por que afinal, os filhos de vocês são "peixes" né!?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ajudo-te

Até que ponto uma pessoa deve ser ajudada? Ou precisa ser ajudada? E ajudar é um dever de todos?

São dúvidas que mexem com o nosso ser critico, numa visão geral de população. Ajudar é uma das ações mais bonitas que um ser humano pode propor. Mas e quando a pessoa não quer ser ajudada? Não quer se reabilitar, não quer deixar de ser um criminoso em potencial, quer simplesmente seguir o seu instinto e repetir os mesmos atos errados. Está pessoa vale a pena?
Negar ajuda, rejeitar uma pessoa por ela não querer, é quase tão criminoso como cometer um assassinato. A sociedade implica, os políticos teimam, e a população abaixa a cabeça e fecha os olhos. Por que negamos ajuda a pessoas que querem se reabilitar verdadeiramente, pessoas que vão atrás de largarem as drogas, que querem poder um dia sair da cadeia com sua pena cumprida e seguir uma nova vida?

Somos tão mesquinhos que rejeitamos até pedido de emprego a eles. A reabilitação, a ajuda começa ai! Grandes centros de reabilitações, trabalhos com psicólogos, medicamentos, isso não é problema meu, nem seu, isto é problema do sistema!

O problema é nosso quando bate na porta de casa, quando pedem na esquina da rua. Ai meus amigos, é sim, problema meu e seu, o sistema não está nem ai, para eles são números e campanhas publicitárias para nós é a realidade.
Quem dá oportunidade, acolhe, indica e renova, somos nós. Problema de todos. Não foi por culpa minha que ele resolveu se drogar, nem sua também, mas é culpa nossa não ajudar quem quer ser ajudado!

Vamos tirar está venda conveniente dos nossos olhos para os problemas que afetam a sociedade, empurrar com a barriga e falar que isso é coisa do governo já está bastante gasto. A sociedade não é o governo. Vamos parar de confundir Nós com Eles!
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