2012 começou com um presente de grego aos cariocas. Nossa excelentíssima (sic) prefeitura, aprovou um aumento nas passagens de ônibus em toda cidade, deixando alguns indignados por ai (eu me incluo). Mas essa história de aumento, aumento e aumento começou lá trás e como adoro ser claro, vamos ver que fim dará!
A palavra é Subsídio. Tirar de algum lugar para por em outro, na forma bruta da palavra.
A muuuuuuuuuuito tempo atrás, tivemos um prefeito chamado Conde, onde ele propôs certa vez, que estudantes, idosos, deficientes e gestantes pagassem 50% do valor da passagem, SEMPRE. E naquela época a passagem estava em torno de R$ 1,40, foi taxado como maluco, doente, que isso era irresponsabilidade, que isso jamais deveria acontecer... O assunto acabou por ali, os 50% não foi de fato aprovado e a passagem sofreu reajuste, para mais é claro! Sabe por que cidadão de bem? A prefeitura, o governo e os políticos em geral não estão nem um pouco interessados em subsidiar estudantes, idosos, gestantes e deficientes, então quem paga a conta? Nós, até mesmo por que o que são 20 centavos a mais certo?
Os anos foram passando e os valores da passagem aumentando gradualmente com a taxa inflacionária, até que os empresários pressionaram o governo em não contratar mais pessoas que morassem longe do trabalho. Estava muito caro manter as passagens de um empregado, e com isso era mais prático ele demitir um bom funcionário e selecionar novos funcionários que morassem perto. Só que no Rio de Janeiro, nos grandes Centros a moradia é cara, e as empresas funcionam justamente ali. Vendo que sua taxa de desemprego começou a subir aos poucos, eles tem a "genial ideia" do Bilhete Único.
A pessoa poderia pegar dois ônibus em um intervalo de tempo, pagando apenas uma passagem! Milagroso né! Você acerta com os empresários, mas tem uma "briga" com os donos das cooperativas de ônibus, mas é uma "briga" já negociada.
O Bilhete Único entra, o subsidio não acontece e quem paga? Adivinha!
Pois é, um pouco de história não faz mal a ninguém!
O errado disso tudo? Nós, eles e todos, e sabe o pior, a passagem vai continuar subindo, nós vamos continuar putos da vida e nada mudará. É como estar em um cruzamento, onde os 4 carros querem passar e nenhum deles da preferência.
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