Eu fico sentado em minha cadeira pensando em como definir a madrugada, tenho milhares de idéias mirabolantes por minuto, mas descrever isso em escrita é tão difícil quanto resolver uma equação matemática.
Lembro uma vez de ter lido no Tumblr do PC Siqueira assim, "Na madrugada todo mundo vira poeta" e tenho que concordar. 90% das cabeças que acompanham nosso fuso, param de pensar e ganho espaço para poder amplificar meus pensamentos. Faço um brainstorm pessoal, sozinho e sem critério, sem porque e para que. Pensamentos desordenados que fluem sobre o meu passado, presente e futuro. Penso que um dia alcançarei tudo que almejo e que serei sempre o melhor no que me proponho a ser, mas será que sou apenas um poeta? Daqueles que sentado em sua solidão noturna imaginam coisas ou prevêem incertezas?
O futuro é algo muito incerto, ou não. Buscar os erros do passado e as novidades do presente não seriam capaz de premeditar algo? Porque um sim, um tropeço, uma camisa errada, mudaria todo meu destino? A vida é uma grande sarcástica, pronta para ser a masoquista de suas esperanças, com um impetuoso chicote em mãos, doida para perceber uma singela falha para estalar com toda sua fúria.
Madrugada, poetisa demais, chega a ser lenga lenga, mas o que isso tudo tem a ver com vida, madrugada e passado, presente e futuro? Eu não sei, e como este texto começou, termina, sentado na minha cadeira, cheio de idéias mirabolantes e que me farão pensar pelo restante da madrugada e descrever alguém que eu não tenho certeza absoluta, mas que creio poder prever. É tudo uma grande realidade ou ficção? Muitas questões daquelas que nem religião, nem ciência podem responder.
Uma Boa Vida e uma Santa Morte.
1 comentários:
Sintetizando seu texto:
"Acordada,
contemplo minha estrela
surgir e ir embora...
e vejo a madrugada
chegando de mansinho
num poema feito aurora"(DH)
bjs
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