sexta-feira, 10 de junho de 2011

Jogai por nós

Crédito: C.R.Vasco da Gama
Sim, este blog é de opiniões e críticas, mas não deixa de ser o blog do Denis Poggian! E como os que me conhecem sabem, sou Vascaíno, mas daqueles orgulhosos de ser, que mesmo depois de tudo que aconteceu, nunca deixou de acreditar, e é por isso que este post hoje vai dedicado ao meu time de coração, Vasco da Gama.

De fato, nós vascaínos andávamos por ai com o orgulho um pouco abalado, a felicidade e empolgação já não fazia tanto jus ao que nos era retribuído, comemorávamos jogos, mas absolutamente nada tínhamos. Passamos os últimos 8 anos no limbo, com equipes sem expectativa, uma gestão já em ruínas, uma torcida em pé de guerra onde a centelha era o que bastava para um incêndio. Caímos da elite, passamos um ano na sombra de mágoas, mas foi neste exato momento, em que decretavam o final do Clube de Regatas Vasco da Gama, onde tudo recomeçou. Revivemos o sentimento de amor e carinho por um ideal, e acho que só os clubes grandes que freqüentaram a Serie B sabem de fato qual o sentimento de sua torcida. Passou, mas não agradou. Disputamos vagas, semis, oportunidades, todas no quase. O quase já não era suficiente, o quase já estava em fio de navalha, estava na hora do agora!

Como disse o incrível Rica Perrone, Prazer em revê-lo, Campeão. Foi emocionante demais, foi sofrido, foi com dor, eu estive trêmulo durante os 90 minutos de jogo, a ponto de perder minha racionalidade de ambiente externo e virar um torcedor fanático! Apenas 90 minutos para uma redenção que durou quase uma década de deboches e piadas dos rivais, 90 minutos para o fim de uma era negra, apenas 90 minutos para poder estourar um sentimento que guardamos por muito tempo, não foi fácil, foi uma tortura para quem podia acompanhar os minutos, foi lindo. O futebol continua sendo uma paixão por estes momentos, onde a incerteza do acaso fará um gol e mudará toda uma história dentro da vida de cada torcedor apaixonado.

Dedé, Alecsandro, Diego Souza e Eder Luís
O sentimento não parou e nunca vai parar. Nós que passamos e acompanhamos tudo isso, valorizaremos sim essa conquista como se fosse a maior da nossa história durante este ano, a festa que fizeram no retorno do time ao Rio de Janeiro é digna de um campeão, o grande campeão. Eu admito, chorei ao final da partida, estava a tanto tempo sem lembrar esse gosto que minha ficha demorou a cair. Foi indescritível, foi mágico, em apenas 90 minutos você se recorda de toda uma vida, uma história, das manchas e das glórias, e no momento em que o árbitro apitou o final da partida saiu aquele peso de nossas costas, acrescentou na vida de cada vascaíno um único ingrediente que pode fazer a diferença. Foi sim, lindo demais!

Que a diretoria trabalhe por nós e que os jogadores entrem em campo pensando em nós, todo vascaíno tem amor infinito. E como diria a nossa conhecida música, "...e quem não me conhece me pergunta por que eu te segui... por que Eu Te Amo"

Repito algumas palavras que disse no Facebook naquela noite: "Os recalcados dirão que foram 8 anos, os críticos que foi sorte de campeão, os contras que o Coxa jogou mais, eu digo apenas que é pura emoção"

Obrigado, Clube de Regatas Vasco da Gama por nunca me permitir deixar de te amar.  

1 comentários:

Anônimo disse...

Tb me senti assim, do jeito que vc descreveu! O quase não era suficiente para gente! Não era msm!
Amo o Vasco da Gama!

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